Taxa de desemprego no Ceará é a menor registrada desde o início de 2016
Por Redação 085 - Conexão085
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trouxe uma excelente notícia para a economia e os trabalhadores cearenses.
Ela mostrou que o Ceará aparece entre as seis unidades da federação que tiveram redução no desemprego entre o segundo e o terceiro trimestre de 2022. O indicador do estado caiu de 10,4% para 8,6% da força de trabalho local, número inferior à taxa nacional (8,7%).
Os indicadores também destacam o Ceará como a menor taxa de desocupação do Nordeste, mostrando que o contingente de desocupados foi estimado em 343 mil pessoas, 69 mil a menos do que no trimestre anterior.
“Estamos muito satisfeitos, pois quebramos uma sequência de desemprego na casa de dois dígitos e alcançamos uma taxa de desocupação menor que a do Brasil e a melhor taxa do Nordeste, distante de estados bem mais competitivos, como Pernambuco e Bahia”, aponta o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior.
“É, sem dúvida, um resultado a se comemorar. Mas o trabalho tem que ter continuidade. As taxas precisam ser menores, o estado precisa crescer muito mais para superar a pobreza e promover a inclusão social”, completa o secretário.
Emprego por área
Os setores da agricultura (criação de 41 mil postos de trabalho), indústria (29 mil) e informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27 mil) puxaram a maior oferta de trabalho no Ceará nesse terceiro trimestre de 2022.
Apesar disso, esse resultado foi atenuado pela redução do nível ocupacional nos segmentos de alojamento e alimentação (extinção de 28 mil ocupações) e de transporte, armazenamento e correios (-11 mil).
18 de novembro de 2022 às 10:00