Malha cicloviária de Fortaleza cresce mais de 500% nos últimos dez anos

Por Redação - Conexão085

Já são 413,7 km de ciclofaixas, ciclovias e similares distribuídos por todas as regionais da cidade. Foto: Divulgação/PMF.

Esta quinta-feira, 22 de setembro, é o Dia Mundial Sem Carro. A data busca estimular uma reflexão sobre a dependência do automóvel e suas alternativas, como a bicicleta. Em Fortaleza, essa prática sustentável está cada vez mais acessível.

A Capital já soma 413,7 km de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados distribuídos por todas as regionais. É um aumento de 503% quando comparado a 2012, quando havia apenas 68,6 km.

Segundo dados da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), mais de 78% das infraestruturas cicloviárias existentes na Capital estão situadas em áreas periféricas com IDH baixo e muito baixo.

“A maior parte da nossa rede se concentra em bairros pobres onde a bicicleta costuma ser mais utilizada, seja para trabalho, estudo ou lazer”, explica o coordenador de Gestão Cicloviária do órgão, Gustavo Pinheiro.

A próxima avenida a receber ciclofaixa será a Lineu Machado, conectando os bairros Jóquei Clube, Henrique Jorge e João XXIII. Com 1,9 km de extensão, a sinalização deve ser concluída nesta quinta-feira (22). Depois, os trabalhos serão executados na Av. D, no bairro José Walter.

Critérios

Dentre os critérios de implantação são analisados os índices de acidentalidade, o volume de ciclistas, veículos e pedestres, além da capacidade e estrutura da via.

De acordo com o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 51% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado.

Redução de mortes

À medida que a malha cicloviária cresce, os óbitos envolvendo ciclistas diminui significativamente. Exemplo disso é que nos últimos dez anos Fortaleza registrou uma redução de 61,5% no quantitativo de mortes.

Em 2011, foram 39 óbitos. Já no ano passado 15 usuários de bicicleta tiveram a vida perdida. A queda é reflexo de um conjunto de fatores, dentre os quais se destaca o avanço na infraestrutura cicloviária, ações educativas e, sobretudo, de fiscalização.

22 de setembro de 2022 às 8:00

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