Humorismo no Ceará: O Cearense não ri. Acha graça!
Por Redação - Conexão085
O humor é um dos traços mais marcantes da cultura cearense. E falar sobre esse humor não é fácil, isso porque não se trata só do celeiro de profissionais que temos e sim de uma cultura, uma característica. Cearense que é cearense já nasce moleque. A molecagem está presente em cada canto da cidade e pulsa nas veias dos cearenses.
Quem não conhece a história da vaia ao Sol que ocorreu na Praça do Ferreira, em 1942, quando o astro rei só apareceu no final da tarde, depois de três dias de chuva. Praça do Ferreira, considerada por muitos como o centro da molecagem cearense. O mesmo local onde circulou Quintino Cunha, Leota e Bode Iôiô. É lá também que fica o Cajueiro da Mentira, com placa e tudo, onde acontece anualmente, dia 1º de abril, um Festival de Mentiras.
O humor nasce com o cearense e desabrocha com o tempo. Há quem diga que no Estado, surge um humorista todos os dias, nas casas de shows, bares e restaurantes de Fortaleza. A cultura é tão forte que há até um museu, o Museu do Humor Cearense, inaugurado em 2014 e que conta com uma vasta programação: exposição, vídeos e shows de humor.
O Museu surgiu com objetivo de contar o motivo do Ceará ser um Estado de Graça e dizer de onde vem nossa gaiatice, mostrando através de seu acervo como esta cultura se sustenta até os dias de hoje, e cada vez mais forte.
São muitos os profissionais do riso nascidos no Ceará, entre eles Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante, Tirulipa, Tiririca, Lailtinho Brega, Paulo Diógenes, Adamastor Pitaco, Zé Modesto, Augusto Bonequeiro, Ciro Santos, Skolástica, Matheus Ceará, Luana do Crato e Edmilson Filho.
E neste 12 de abril, data em que é comemorada o Dia Nacional do Humorista, os palhaços, artistas de rua, piadistas, caricatos e humoristas nos mostram quanto talento nosso estado possui. Há muitos estilos para dar vazão ao humor cearense, ao riso e achado de graça do povo.
12 de abril de 2022 às 9:11