Fecomércio: Confiança do Consumidor retoma patamar anterior à pandemia

Por Redação - Conexão085

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Os consumidores fortalezenses estão mais confiantes. É o que mostra a pesquisa Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) realizada pela Fecomércio, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC).

De acordo com o levantamento, a confiança do consumidor apresentou crescimento de 8,0% no bimestre de setembro/outubro, passando de 105,9 pontos no terceiro bimestre, para 114,4 pontos na medição atual.

O resultado mostra o retorno do índice de confiança aos patamares existentes antes da pandemia da Covid-19, revelando melhoria significativa na expectativa dos consumidores.

Os sinais da conjuntura econômica ainda são duvidosos, com peso negativo para a inflação de alimentos e o mercado de trabalho, mas o consumidor percebe sinais favoráveis para o futuro, com a queda do preço dos combustíveis e o aumento do Auxílio Brasil.

Expectativa dos consumidores

O segundo semestre se inicia com crescimento da procura por bens de consumo duráveis, com 30,6% dos entrevistados afirmando um bom ou ótimo momento para a compra de bens duráveis (o indicador foi de 27,5% no semestre encerrado em agosto).

O estudo também mostra que 56,8% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 82,6% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 68,1% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado superior ao observado no bimestre julho/agosto, de 58,5%.

Pretensão de compra

A taxa de pretensão de compra teve acréscimo de 0,5 pontos percentuais, passando de 43,2% no semestre encerrado em agosto, para 43,7% no bimestre setembro/outubro. A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos masculino (44,1%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (58,2%) e com renda familiar mensal superior a dez salários-mínimos (53,1%)

O valor médio das compras é estimado em R$ 628,59 e o potencial de consumo mostra-se mais elevado para o grupo de consumidores do sexo masculino (R$ 667,95), com idade acima dos 35 anos (R$ 634,88) e do estrato com renda familiar superior a dez salários-mínimos (R$ 652,43).

18 de outubro de 2022 às 14:00

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