Dia do Surfista: Conheça um pouco da história da surfista cearense, Silvana Lima

Por Redação - Conexão085

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira, 9 de fevereiro, é o Dia do Surf e do Sufista. Aproveitando a data, o Conexão 085 fala um pouco da história da surfista cearense, Silvana Lima.

Silvana é natural do Paracuru, litoral oeste cearense. Surfista profissional brasileira, alcançou a marca de melhor surfista brasileira e vice-campeonato mundial várias vezes.

Na infância, Silvana Lima vivia com a mãe e quatro irmãos, que foram a influência para ela começar a surfar. Inicialmente, aprendeu a surfar com pedaços de madeira ou pranchas emprestadas. Aos 13 anos ela ganhou sua própria prancha, que foi um presente de aniversário de um dos irmãos.

Aos 17 anos, Silvana mudou para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades para se tornar surfista profissional. No Rio, a surfista contou com a ajuda de Udo Bastos, que era proprietário de uma fábrica de pranchas, e com as premiações dos campeonatos que participava.

No primeiro ano morando fora do Ceará, participou de duas competições em São Paulo e venceu ambas. Como prêmio, levou um carro Celta, que Silvana vendeu e com o dinheiro, comprou uma casa para a mãe e os irmãos, que até então viviam em uma barraca na praia.

Carreira

Silvana Lima está no surfe profissional desde 2006. Nos primeiros seis anos, no campeonato mundial, a surfista ficou entre as cinco primeiras posições, incluindo dois vice-campeonatos, em 2008 e 2009. Em 2012, lesionou os ligamentos do joelho e não conseguiu participar das competições.

Em 2013, ela voltou à elite com a vaga para atletas lesionados, no entanto, Silvana não conseguiu bons resultados e caiu para a divisão de qualificação (WQS). Em 2014, Silvana foi campeã da divisão de acesso e assim retornou ao campeonato mundial em 2015. No entanto, durante a temporada, ela mais uma vez não apresentou bons resultados e caiu para o WQS.

Para conseguir competir em 2016, Silvana Lima enfrentou diversas dificuldades financeiras, pois não contava com patrocinadores. Para custear as viagens e competições, a surfista vendeu seu apartamento, seu carro e precisou até vender os filhotes de seu bulldog.

Aliás, essa não foi a primeira vez que Silvana ficou sem patrocínio, durante a carreira, Lima sofreu diversas vezes com a falta de patrocínio e dinheiro. Em 2011, após se machucar, ela perdeu o patrocínio da Billabong e ficou quatro anos sem uma marca grande como suporte. Em 2014, ela criou a campanha #FreeSilvana para arrecadar fundos. Nesses anos, ela falou publicamente sobre o problema com os patrocinadores, que, segundo ela, só queriam investir em surfistas que tem o corpo de modelos.

Mesmo com essas dificuldades, em 2016 ela novamente foi campeã do WQS e retornou ao campeonato mundial, onde permaneceu por mais três anos. Em 2019, por conta de lesões e resultados ruins nas etapas, Silvana Lima mais uma vez ficou entre as últimas colocadas do tour e voltou ao WQS. No entanto, ela conseguiu a classificação para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

9 de fevereiro de 2023 às 17:57

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