Com nova lei, Ceará passará a ter 100 mestres e mestras da Cultura
Por Redação 085 - Conexão085
Foi ampliado para 100 o número de Mestres e Mestras da Cultura do Estado do Ceará, através de lei sancionada nesta terça-feira (14), pela governadora Izolda Cela. Os novos mestres serão selecionados por meio de edital, que será lançado ainda no mês de junho.
A ampliação de 80 para 100 tem o objetivo de contribuir para o reconhecimento, a proteção e a valorização da diversidade dos conhecimentos, fazeres e expressões das culturas populares e tradicionais no Ceará, por meio da titulação dos “Tesouros Vivos da Cultura”.
Essa ação visa garantir a preservação e salvaguarda da memória cultural e transmissão de seus saberes e fazeres artísticos e culturais. Os Tesouros Vivos contemplados devem promover a efetiva transmissão de seus conhecimentos à comunidade, com a manutenção de suas atividades e participação em ações, projetos e programas desenvolvidos pela ou em parceria com a Secult Ceará.
Lei dos Tesouros Vivos
A Lei Estadual 13.842, de 27 de novembro de 2006, que instituiu o Registro dos “Tesouros Vivos da Cultura” no Estado do Ceará, é uma lei pioneira no Brasil, voltada para o reconhecimento dos saberes e fazeres dos mestres e mestras da cultura tradicional e popular.
Os mestres são reconhecidos como difusores de tradições, da história e da identidade, atuando no repasse de seus saberes e experiências às novas gerações. Eles são selecionados pela Coordenadoria de Patrimônio Cultural e Memória (Copam) da Secult, após apresentação de propostas pela sociedade civil.
Com isso, os mestres da cultura passam a contar com reconhecimento institucional e recebem um subsídio no valor de um salário mínimo mensal, como auxílio para a manutenção de suas atividades e para a transmissão de seus saberes e fazeres.
O programa Mestres da Cultura se tornou um referencial do Ceará para o Brasil, recebendo, à época de sua criação, prêmio do Ministério da Cultura, pela qualidade e pelos efeitos da iniciativa.
15 de junho de 2022 às 13:09