Com cobertura vacinal abaixo da meta no Brasil, férias escolares é tempo ideal para atualizar o cartão de vacinação

Por Redação - Conexão085

Foto: Divulgação

A vacinação é uma das estratégias mais eficazes para prevenir doenças infecciosas e garantir o desenvolvimento saudável das crianças. Ela estimula a produção de anticorpos e evita que o organismo seja infectado por vírus e bactérias potencialmente graves. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que manter a caderneta de vacinação atualizada é um dever dos responsáveis, e as férias escolares oferecem um momento propício para cumprir esse cuidado, aproveitando a maior disponibilidade de tempo das famílias para revisar os esquemas vacinais e garantir as férias e um retorno às aulas mais seguro.

Apesar dos esforços do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a cobertura vacinal infantil ainda não atingiu os níveis ideais. O Anuário VacinaBR 2025, publicado com apoio da SBIm, Unicef e IQC, aponta que apenas 32% dos municípios brasileiros alcançaram as metas de vacinação para crianças menores de 1 ano no último ano. A cobertura da vacina contra poliomielite, por exemplo, segue abaixo dos 80%, muito distante dos 95% desejados para garantir uma proteção coletiva. Isso tem ampliado o risco de reintrodução de doenças já controladas no país, como o sarampo e a própria pólio.

Para além das metas nacionais, há um desafio cultural. Com a redução de casos visíveis de doenças como difteria, coqueluche e meningite, muitos responsáveis passaram a subestimar os riscos da não vacinação. “O fato de não vermos mais essas doenças circulando com frequência não significa que elas deixaram de existir. Elas apenas estão controladas porque nos vacinamos. Quando deixamos de vacinar, abrimos espaço para o retorno dessas infecções”, alerta Juliana Farias, CEO da Amo Vacinas, rede de clínicas especializada em imunização.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o calendário de vacinação infantil inclui vacinas importantes para diferentes faixas etárias, com doses que devem ser aplicadas em intervalos específicos. A não realização das doses de reforço ou a interrupção do esquema vacinal compromete a eficácia da proteção. As férias, portanto, são um momento estratégico para revisar a caderneta com o pediatra ou profissional habilitado, garantindo que todas as vacinas estejam em dia antes da volta às atividades escolares e sociais.

“Durante o período de férias, também aumentam as viagens, o que exige uma revisão prévia do calendário vacinal com pelo menos duas semanas de antecedência. Para destinos internacionais ou regiões com baixa cobertura, pode haver recomendações específicas que precisam ser avaliadas com cuidado”, explica Thaís Farias, CMO da Amo Vacinas.

A SBIm e o PNI salientam que todas as vacinas incluídas no calendário oficial são seguras, eficazes e fundamentais para evitar complicações graves, hospitalizações e óbitos. Doenças como pneumonia e infecções por rotavírus ainda figuram entre as principais causas de morte infantil no Brasil, apesar de serem preveníveis com vacinas. “O esquema vacinal completo, com todas as doses aplicadas nos intervalos corretos, é a única forma de garantir proteção efetiva”, afirma Juliana.

Nos últimos anos, a rede privada de vacinação tem se mostrado uma aliada fundamental para complementar o acesso à imunização no Brasil, sobretudo em momentos de desabastecimento pontual na rede pública. A atuação de clínicas especializadas ajuda a ampliar o alcance das campanhas e a manter a vigilância imunológica em níveis adequados, especialmente em grandes centros urbanos.

11 de julho de 2025 às 16:10

Banner topo – Conexão085
banner topo – Shopping Aldeota
Banner Casa Linda Flor – Banner Logo
MIDDLE BANNER – SENAI
MIDDLE BANNER – SESI
MOURA DUBEUX – BANNER PRINCIPAL
DIAS DE SOUSA – TOPO BANNER
DIAS DE SOUSA – TOPO BANNER
XAMPOO PARTICIPAÇÕES
Banner topo arvo
DEEP – TOPO BANNER
DIAS DE SOUSA – TOPO BANNER

Apoio e patrocinio