Ceará já aumentou a exportação de móveis, produtos químicos e rochas ornamentais em 2022

Por Redação 085 - Conexão085

Os dados vem da comparação entre as exportações nos primeiros 9 meses de 2021 e 2022. Foto: Divulgação/FIEC.

O Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC) publicou, na última semana, uma série de estudos setoriais com foco no comércio exterior, os chamados Setoriais em Comex.

Os dados são relativos ao período entre janeiro e setembro deste ano. Na comparação com o mesmo período de 2021, o Ceará apresentou crescimento nas exportações de 3 dos 10 setores avaliados: Móveis (46,1%), Químico (44%) e Rochas Ornamentais (9,9%).

Apesar disso, o envio de produtos cearenses a países estrangeiros sofreu queda nos setores de Energias Renováveis (-75%), Redes (-28,5), Castanha de Caju (-27,5%), Massas (-20,1%), Bebidas (-14,4%), Cera de Carnaúba (-5,9%) e Pescados (-5,2%).

Para o CIN, o sucesso nas exportações do Setor Químico se deve, principalmente, ao herbicida à base de glifosato, comercializado fortemente pela indústria cearense. Em 2021, eram exportados o equivalente a mais de US$ 4,4 milhões; e nos nove primeiros meses deste ano, o valor subiu para US$ 6,3 milhões.

Já na análise do comércio exterior voltada às energias renováveis, a queda se deu principalmente no produto relativo a partes de outros motores, geradores ou grupos eletrogeradores. No ano passado, foram comercializados com outros países o equivalente a US$ 144,8 milhões; neste ano, o valor caiu para US$ 35,3 milhões.

O setor que compreende a cera de carnaúba também apresentou queda nas exportações. Em 2021, foram enviados para o exterior o equivalente a US$ 42,6 milhões; já neste ano, foram US$ 40,1 milhões. Os principais mercados que receberam a cera cearense foram Estados Unidos, Alemanha e Japão.

As exportações de castanha de caju apresentaram igualmente queda nas exportações nos nove primeiros meses de 2022 (US$ 55,1 milhões), em comparação com o ano anterior (US$ 76,1 milhões), o que equivale a uma redução de 27,5% na sua comercialização. A castanha cearense nutre principalmente mercados de países como Estados Unidos, Holanda e Argentina.

Veja os estudos setoriais completos no site do Centro Internacional de Negócios.

31 de outubro de 2022 às 15:15

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