Ceará é o primeiro estado do Brasil a ser certificado para envio de plasma industrial

Por Redação - Conexão085

Foto: Ascom Hemoce

O estado do Ceará é o primeiro estado do Brasil a ser certificado para envio de plasma industrial, substância do sangue que não é utilizada em transfusões. A certificação veio após a unidade regional do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), no Crato, receber aprovação da Hemobrás para iniciar o fornecimento.

Apesar do Centro enviar material à estatal desde 2022, com a iniciativa, todos os postos do Hemoce no estado passam a estar aptos para enviar o plasma à indústria.

Para Luciana Carlos, diretora-geral do Hemoce, a notícia demonstra o comprometimento em garantir a autossuficiência no processo de produção dos medicamentos hemoderivados para o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Foi com grande satisfação que a Hemobrás confirmou a hemorrede do estado do Ceará como a primeira do país a ser totalmente qualificada para o fornecimento de plasma excedente de uso hemoterápico para fracionamento industrial”, afirma.

Saiba como funciona

Com o plasma excedente (industrial), é possível fracionar derivados sanguíneos para produção de medicamentos, a fim de utilizar em pacientes do sistema público de saúde.

“O fortalecimento da produção de hemoderivados é um grande ganho para todos os brasileiros que precisam desses produtos, especialmente para os pacientes do Programa de Coagulopatias Hereditárias”, afirma Luany Mesquita, diretora de Hematologia do Hemoce.

Para o processo acontecer, as bolsas de plasma são transportadas até a sede da Hemobrás, em Goiana (PE), e devem ser mantidas em câmara fria a -35º C.

O material passa por um processo de análise para que sejam verificados parâmetros de qualidade, considerados pré-requisitos para a aptidão à produção de hemoderivados, conforme as Boas Práticas de Fabricação (BPF). Após o estudo, o plasma é exportado para fracionamento no exterior e retorna ao País como hemoderivados.

Depois, os medicamentos são distribuídos aos pacientes do sistema público de saúde que necessitam desses hemoderivados, como portadores de hemofilia e outras doenças.

18 de fevereiro de 2024 às 15:55

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