Foto: Fidel Dantas

Desde 18 de julho o Ceará respira mais do que nunca a energia e os ventos para a prática de um dos esportes que mais crescem no mundo e que em 2024 passou a ser esporte olímpico em Paris, o Kitesurf. Pela primeira vez com três mulheres a bordo, o Iron Macho é a maior aventura em alto mar do planeta, com 1.800 quilômetros percorridos, chega em sua décima segunda edição, de 1º a 29 de setembro, trazendo profissionais de diversas partes do mundo como Estados Unidos, Áustria, Argentina, Portugal, Holanda e Canadá, além do Brasil.

As mulheres que desbravarão o litoral de seis estados nordestinos são a norte-americana Nicole Acquisto, a canadense Jamie Flewelling e a alemã naturalizada brasileira Manuela Amaral, kitesurfista há um ano e que vem se preparando para o Iron Divas e o Iron Macho com o CEO do evento, Antônio Marques. Segundo a Associação Brasileira de Kitesurf, chegam anualmente cerca de 170 mil praticantes do esporte no Ceará entre julho e novembro.

Serão 28 dias de descobertas por mais de 600 praias do Nordeste, incluindo os estados de Pernambuco, onde acontece a largada, dia 1º de setembro, na Ilha de Itamaracá, até a chegada dia 29 de setembro, em São Luís/MA, atravessando o litoral da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. As vagas limitadas podem ser acessadas pelo site ironmacho.com.br. ou pelos telefones (85) 9.8788.4176 e 9.8753.1049

Como a maior jornada de Kitesurf do mundo em distância percorrida, não tem o objetivo de podium ou disputa por vencedores, a proposta continua sendo o encontro de gerações, a aventura, o intercâmbio de culturas, as descobertas de paraísos desconhecidos como a onda Urca do Minhoto/RN, uma onda que segundo alguns surfistas é uma mistura de Havaí com Indonésia e pode chegar a quatro metros de altura, localizada a cerca de 29 quilômetros da costa potiguar.

“Começamos, mais uma vez, uma grande odisseia em busca de uma beleza poética inspirada na natureza, no vento, no sol e no mar, a base desse esporte tão dignificante que é o Kitesurf e que traz três elementos fundamentais para o sucesso e a longevidade do Iron Macho, que é a leveza, a liberdade e a felicidade proporcionada por essa experiência de 28 dias”, disse entusiasmado o CEO do projeto e praticante da modalidade há mais de 15 anos, Antônio Marques.

Sobre Iron Macho

“Em alguns locais onde não se conhece o Cearensês – o linguajar cearense – a gente precisa explicar de onde vem esse nome, esse termo, essa brincadeira do Iron Macho, que é algo do nosso linguajar diário e não tem absolutamente nada de machista ou sexista. Pelo contrário, é uma expressão de diversão, descontração, que busca chamar atenção e é usada em situações como vem cá caba, vem aqui macho! cadê tu macho? Ô macho feio! Só isso…”, explica a produtora-executiva do projeto, Luciana Gomes, uma das mulheres que tornam ambas aventuras sob o mar possível.

Surgido para fazer o contraponto irreverente ao Ironman, o Iron Macho e depois o Iron Divas, vêm conquistando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo, que desembarcam no Ceará para vivenciar essa experiência única de liberdade e contato com a natureza. Com a norte-americana Nicole Acquisto, a canadense Jamie Flewelling e a alemã naturalizada brasileira Manuela Amaral, kitesurfista há um ano e que vem se preparando para o Iron Divas e o Iron Macho com o CEO do evento, Antônio Marques.

Especialização

A equipe cearense especializada em kiteturismo, há 10 anos no mercado, incorpora, desde o nome da empresa, o orgulho de seu estado natal. Responsável pela maior kite trip em extensão do mundo, que em 2024 chega à sua 10ª edição, a Iron Macho oferece estrutura completa para o desafio de percorrer quase dois mil quilômetros em praias do nordeste brasileiro. A aventura já reuniu mais de 500 kitesurfistas de 33 países diferentes, sem contar a massiva presença de brasileiros oriundos de mais de 18 estados.

Com um staff formado por uma equipe, em média, de 50 pessoas no total, o evento conta com a presença de paramédicos, seguranças, técnicos, assistentes, profissionais de comunicação, tradutores, motoristas que fazem o transporte de material, atletas, pessoal de apoio entre outras necessidades.

Além da adrenalina e emoção, o Iron Macho promove o esporte, a saúde e o bem-estar dos participantes, além da educação ambiental com a limpeza de algumas praias, e de contribuir para o desenvolvimento turístico das cidades percorridas pela kitetrip, movimentando a economia local: são mais de 66 pousadas e centenas de empregos diretos e indiretos beneficiados com o projeto, que também proporciona uma redução das desigualdades regionais uma vez que praias antes com pouquíssima visibilidade e pouco visitadas tornam-se destinos de velejadores do mundo todo, que buscam sempre novos lugares para a prática do esporte.

A maior kitetrip do mundo em distância percorrida já é conhecida e consolidada por ter o caráter educativo de incentivar essas viagens por lugares novos e preservados. “Acreditamos no potencial da costa nordestina como destino turístico econômico e sustentável, inclusive com as melhores condições do mundo para a prática não apenas do kitesurf; mas o kite é uma prática que não agride o meio ambiente e nos permite realizar viagens de forma sustentável, divulgando esses destinos turísticos, interagindo e, sobretudo aprendendo com as comunidades ribeirinhas, pescadores, artesãos, guias turísticos, cozinheiras, num grande tecido da nossa cultura”, diz Antônio Marques, CEO do projeto.

Mapeando a aventura

Além de desvendar roteiros turísticos de aventura pela kitetrip mais longa do mundo, o Iron Macho vem promovendo a prática desse esporte, tendo mapeado em 10 anos, nove estados do Nordeste e dois do Norte, sendo mais de 2,5mil quilômetros de costa: Bahia, Sergipe, Recife, João Pessoa, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhã (estudando o Pará e Amapá). O grupo também promove outros eventos como o Iron Divas, Kite Family, Downwind Tropa de Elite, Trip Egito, Downwind das Emoções, Kite Selva, além de trips com grupos nacionais e internacionais.

2 de setembro de 2024 às 11:15