Alimentação fora de casa: como não depender só de fast food
Alternativas acessíveis e equilibradas substituem o fast food
Por Redação 085 - Conexão085

Na correria do dia a dia, muitas vezes a refeição fora de casa vira sinônimo de fast food. Pela praticidade e pelo preço, é comum recorrer a lanches rápidos, mas esse hábito, quando constante, pode trazer impactos à saúde e ao bem-estar. O Conexão 085 traz com exclusividade informações sobre o assunto.
De acordo com a nutricionista Mirella Sales, esses alimentos geralmente têm mais gordura na composição, principalmente gordura saturada. Por serem ultraprocessados, eles possuem mais sódio e têm mais açúcar. “Todos esses alimentos em grande quantidade e quando consumidos no dia-a-dia, eles aumentam o risco de doenças cardiovasculares, principalmente no consumo a médio e longo prazo”, pontua.
Ainda segundo a nutricionista, o ideal é que elas sejam consumidas de forma esporádica e que sejam a exceção, não a regra. “A regra deve ser no seu dia-a-dia uma alimentação mais saudável, uma alimentação mais caseira, com menos gordura saturada, com menos açúcar, com mais fibra na sua composição, mais salada e frutas, então isso sim vai contribuir para proteger seu sistema cardiovascular, diferentemente dos ultraprocessados e fast-foods”, afirma.
A boa notícia é que existem alternativas acessíveis e equilibradas para quem precisa comer na rua. Restaurantes por quilo, marmitas fitness e até aplicativos de delivery já oferecem opções variadas de saladas, grelhados, grãos e legumes.
Outro ponto importante é o planejamento. Carregar lanches práticos, como castanhas, frutas ou barrinhas de cereais, ajuda a evitar a fome fora de hora e reduz a chance de ceder à tentação dos fast foods. “Se ele não se planejar previamente, com certeza ele vai para opções mais práticas, porque ele está com fome, então muitas vezes ele precisa de algo para repor aquela refeição, e muitas vezes ele está com fome, ele está estressado da correria, e aí ele vai para aquela opção que às vezes é mais palatável e que não é saudável”, pontua.
Deve-se priorizar alimentações mais caseiras. Durante o fim de semana pode-se reservar uma ou duas horas para fazer a preparação das refeições, que geralmente levam frango grelhado, arroz integral e salada cozida ou crua. Há também opções de lanches práticos, como frutas oleaginosas, iogurte e bebidas proteicas.
Para os que não conseguem viver sem o fast food, não é necessário eliminar completamente os lanches rápidos, mas sim evitar que eles sejam a regra. O equilíbrio é essencial. “São essas pequenas mudanças no nosso dia a dia que vão fazer com que a gente tenha saúde e uma qualidade nutricional, que vai fazer com que a gente proteja o nosso corpo e o nosso sistema cardiovascular”, finaliza.
20 de setembro de 2025 às 9:00