Foto: Conexão 085

Diante de mudanças permanentes, a comunicação é a chave para criar conexões entre pessoas, ideias e oportunidades. Quando falamos do público 50+, esse papel ganha mais relevância. Se trata de um mercado em crescimento, de uma geração repleta de experiência, maturidade e potencial de contribuição social e econômica. Reconhecer e valorizar essa voz de um público mais madura é também uma oportunidade de construir conexões verdadeiras, que respeitam e incluem quem continua a transformar comunidades e mercados. Por isso, Lídia Oliveira traz um artigo exclusivo para o CNX 085 com reflexões ao público 50+.

Em um mundo em constante transformação, é inegável que a comunicação desempenha um papel fundamental na conexão entre as pessoas e suas comunidades. Este fato é especialmente verdadeiro quando se trata de pessoas 50+, que vem reconhecida como um segmento crucial da economia prateada. Essa noção deve ser abordada sob a ótica do mercado de consumo, como uma oportunidade para reavaliar como nos comunicamos e interagimos com o mercado de trabalho. O movimento refere-se ao potencial econômico representado por pessoas 50+ e, ao valor, de produtividade e maturidade que elas trazem na bagagem. Atualmente, profissionais dessa faixa etária estão em plena capacidade de contribuir, seja por meio da experiência profissional, do engajamento social ou do empreendedorismo.

Uma comunicação que promove a inclusão geracional é vital para desmistificar preconceitos e estereótipos negativos associados ao envelhecimento. Ao invés de retratar os 50+ como dependentes ou desatualizados, é fundamental destacar suas habilidades, interesses e suas significativas contribuições sociais e econômicas. A resiliência ao se adaptar às mudanças é uma de suas características mais valiosas. Essa mudança de paradigma pode ser alcançada por meio de campanhas informativas e educativas que elevem a voz dessa geração, criando um ambiente mais positivo e propício.

Além disso, o uso de novas tecnologias e plataformas digitais é essencial para alcançar esse público de maneira efetiva. Embora muitos ainda tenham receio ou dificuldade com a tecnologia, a realidade é que uma parte crescente dos 50+ se tornou cada vez mais conectada. Assim, as estratégias de comunicação devem ser moldadas para utilizar diferentes formatos que ofereçam suporte e educação para aqueles que estão se familiarizando com esses meios.

Neste contexto, faço um convite à reflexão: que tipo de conexão desejamos construir com o público 50+? Se contrapormos o olhar para uma comunicação mais inclusiva, respeitosa e verdadeira, teremos a chance de não apenas valorizar essa faixa etária, mas também de aprender e crescer com suas experiências. Precisamos evoluir juntos para que nossa comunicação abrace a diversidade etária e construa um futuro onde cada voz, especialmente a dos 50+, seja vista, escutada e valorizada. Estamos diante de um momento singular que nos desafia a inovar e a reconhecer a relevância desse público no mercado de trabalho.

28 de setembro de 2025 às 9:00